sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Vou ter amor transbordando em 2012!

Feliz ano novo.
2012 se inicia amanha e estou sozinha num apartamento que compramos juntos, para vivermos juntos, compartilharmos nossas vidas. Foi para isso que me casei com voce.
Mas, faz 5 dias que nao nos falamos, moramos em casas diferentes, e vivemos vidas distantes.

Amanha é reveillon, e ano passado, mesmo mau, nao muito entrosados ou apaixonados pela vida em comum, estavamoa ainda tentando, juntos.
Agora, nao usamos mais nossas alianças, realmente nao mantivemos nenhum vinculo ou aliança. Estamos separados.
Isso me machuca, me fere, faz chorar, sozinha.

Nao tenho vontade de passar festa com ninguem. Graças ao divino, ainda tenho minhas amigas, que estao ao meu redor, mas hoje, almocando no McDonalds com 2 amigas (St e Lu), me percebi muito irritadiça, sem paciencia com as criancas, a situacao, nossas discussoes.
Estou disiludida, sem esperancas, cansada das lutas do cotidiano, derrotada.

Mau neh?
Acho que esse blog é meu diario do desabafo.

Quero ter um feliz ano novo.
Preciso ter mais felicidade nos meus dias, desde que me mudei para o Canada minha vida tem sido de muitos disabores e angustias.
Quero alegria, riso facil, amor espontaneo, imenso, transbordando.

Preciso! 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Aniversario com distimia :(

Hoje é o dia do aniversario do meu marido, ele completa 48 anos de existencia.

Hoje é o 3o. dia que nao nos falamos, desde que ele esta morando na casa da mae por uma dificuldade na familia.

Na quinta feira passada quando liguei para ele, sou sempre eu quem faz as chamadas, ele nunca tem tempo, energia, vontade ou memoria para ligar para MIM, anyway, quando eu liguei para saber como ele estava da gripe que pegou, e esta sem voz, garganta bem comprometida, querendo cuidar dele, pois eu tenho esse espirito Avez que isso acontece, nao!
Vem acontecendo Anos ultimos meses.

Estou numa briga interna IMENSA. Ligar ou nao ligar?

Sinto que eu estou deprimida eu mesma. Morar e viver o frio do Quebec é um exercicio duro.
Nao temos luz de sol suficiente, repor vitamina D é recomendado, fazer a terapia da Luminothérapie tambem.

Enfim, definitivamente eu nao precisaria da ajuda da Distimia dele para fabricar a minha propria pseudo depressao.

Hoje tinha o projeto de ir a academia, mecher o corpo.
Engordei 20 kilos!!!
20 kilos em 2 anos!!
Como minha emoçoes e a digestao é impossivel de se processar facilmente.

Sao 12:23h dp domingo do aniversario, é aniversario de 48 anos do meu esposo.
E nao tem festa, nao tem bolo, nao tem conversa, nao tem voz, nao tem musica, nao tem ligacao.

Tem Distimia.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Poema - Distimia

Extraido de borboletanobueiro

 

Distimia -poema.



Uma janela mostra o céu, sépia como passado e saudade.
Invenções de minha própria mente são tão reais
que podem me machucar de verdade; alma marcada de sangue.
Sorrisos escondem inexplicáveis lágrimas
que o coração, já sem defesas, foi incapaz de conter.
Ele sente falta de um pedaço do qual nunca tivera,
mas sabe, quase exatamente, como se encaixa e costura.

Solitário negro, triste azul, vazio branco,
sou tudo que há dentro do meu coração.

Eu preciso de ti como jamais precisei antes de alguém,
isso é o que de mais verdadeiro presenciei.
Eu preciso do seu amor, como nunca recebera de volta.
Vivendo e morrendo um romance dos sonhos,
isso é tudo a me fazer continuar.
Mas e se eu morrer esperando?
Mas e se eu morrer sem?

Eu ainda não encontrei uma felicidade para hoje. 
 
 

Videos interessantes

Doenca do mau humor


Doenca do mau humor I


Sobre depressao

Transtorno Psiquiatrico

Retirado na integra de corposaun

Distimia: baixo astral e desânimo

Por Conceicao Costa, em Psiquiatria.


A distimia

A personalidade sempre negativa da pessoa com distimia, no entanto, não a faz isolar-se da vida profissional e social. Ela continua tendo sua vida normalmente, mas sempre de mal humor, se lamentando, nada está bom, sempre insatisfeita. Já os sintomas da pessoa com depressão são mais evidentes: hoje ela pode estar bem, batendo papo de maneira natural e tranquila, mas amanhã ela pode está na cama pensando em morrer, possuída por pensamentos negativos. Por ser uma doença crônica, a distimia requer tratamento psiquiátrico com medicação e psicoterapia. Os psiquiatras dizem que os dois tratamentos juntos levam a pessoa a perceber e viver o lado positivo da vida.


Mau humor, chatice, birra, implicância, desânimo, prepotência, negativismo são sintomas de uma doença  chamada distimia. Ela é uma depressão crônica de intensidade moderada. Segundo os psiquiatras, a doença se instala na infância ou na adolescência, mais comumente na adolescência, e pode se manifestar no idoso.

O “mala” de hoje, na adolescência tinha muitos amigos, estava de bem com o mundo, era brincalhão, divertido; depois começou a ficar introvertido, quieto, a não achar graça em nada, a se irritar com tudo e com todos. Isso mostra que o problema já tinha se manifestado bem antes, na adolescência. Idosos ranzinzas e mau humorados não têm esse estado de ânimo porque estão na terceira idade, mas sim, segundo os psiquiatras, por algum transtorno psiquiátrico.

As causas da distimia são problemas familiares na infância com pais agressivos, bravos ou distímicos, orfandade muito cedo, separação dos pais, alcoolismo, drogas e aparecem em dois momentos da vida: início precoce, antes dos 21 anos; início tardio, se ocorrer aos 21 mais ou menos. O distúrbio persiste ao longo da vida, se manifesta através de um padrão de comportamento não normal em variadas situações pessoais e sociais e produz prejuízo ou sofrimento pessoal e/ou social e/ou ocupacional.

A distimia é um quadro depressivo crônico, incluído na CID.10 (Classificação Internacional das Doenças) nos Transtornos Persistentes do Humor. Ela é um modo de sentir e perceber a realidade de uma forma melancólica e negativa. As pessoas com essa doença estão sempre tristes, com baixa energia, melancólicas, baixa auto-estima e pessimistas. Acentuam demasiadamente os aspectos negativos da vida enquanto os positivos passam despercebidos e sem importância. A pessoa está sempre abatida porque, para ela, nada dá certo, nunca melhora. Dessa forma a vida fica triste, chata e sem graça.

A personalidade sempre negativa da pessoa com distimia, no entanto, não a faz isolar-se da vida profissional e social. Ela continua tendo sua vida normalmente, mas sempre de mal humor, se lamentando, nada está bom, sempre insatisfeita. Já os sintomas da pessoa com depressão são mais evidentes: hoje ela pode estar bem, batendo papo de maneira natural e tranquila, mas amanhã ela pode está na cama pensando em morrer, possuída por pensamentos negativos. Por ser uma doença crônica, a distimia requer tratamento psiquiátrico com medicação e psicoterapia. Os psiquiatras dizem que os dois tratamentos juntos levam a pessoa a perceber e viver o lado positivo da vida.

Distimia. Sabe o que é?

Extraido de distimia-sabe-o-que-e




A distimia é uma desordem crônica do humor.

Sintomas
*Diminuição do apetite ou aumento do apetite;
*Insônia ou hipersonia;
*Perda de energia ou fadiga;
*Baixa auto-estima;
*Diminuição da concentração;
*Dificuldade de tomar decisões;
*Sentimentos de impotência.
*Perda ou ganho de peso significativo;
*Retardo ou agito psicomotor;
*Fadiga e perda de energia;
*Sentimentos de desvalorização e de culpa excessiva ou inapropriada;
*Diminuição da capacidade de pensar ou de se concentrar;
*Pensamentos recorrentes sobre morte e suicídio.

=>Para preencher o diagnóstico. os pacientes além do sentimento de tristeza prolongado precisam apresentar dois dos seguintes sintomas acima.

Características associadas
Estudos mostram que o sentimento de inadequação e desconforto é muito comum, a generalizada perda de prazer ou interesse também, e o isolamento social manifestado por querer ficar só em casa, sem receber visitas ou atender ao telefone nas fases piores são constantes.
Esses pacientes reconhecem sua inconveniência quanto à rejeição social, mas não conseguem controlar.
Geralmente os parentes exigem dos pacientes uma mudança positiva, mas isso não é possível para quem está deprimido, não pelas próprias forças.
A irritabilidade com tudo e impaciência são sintomas freqüentes e incomodam ao próprio paciente. A capacidade produtiva fica prejudicada bem como a agilidade mental.
Assim como na depressão, na distimia também há alteração do apetite, do sono e menos freqüentemente da psicomotricidade.
Como a distimia não é suficiente para impedir o rendimento, apenas prejudicando-o, as pessoas não costumam ir ao médico, mas quando não conseguem fazer mais nada direito, vão ao médico e descobrem que têm distimia também.
Os pacientes que sofreram de distimia desde a infância ou adolescência tendem a acreditar que esse estado de humor é natural deles, faz parte do seu jeito de ser e por isso não procuram um médico, afinal, conseguem viver quase normalmente.

Causa
A causa da distimia não está esclarecida.
Vários fatores predisponentes existem, que juntos podem causar distimia.
Predisposição genética;
Estresse crônico (particularmente com sentimentos de insatisfação e desamparo);
Fatores psicossociais como isolamento social;
Pessoas com o diagnóstico de antisocial, limítrofe, dependente, depressivo, personalidade histriônica ou esquizóide têm um risco aumentado de desenvolver desordem distimica.

Tratamento
Os tratamentos com antidepressivos tricíclicos nunca se mostraram satisfatórios, as novas gerações, no entanto, vem apresentando melhores resultados no uso prolongado. Os relatos mais freqüentes são de sucesso no uso da fluoxetina, sertralina, paroxetina e mirtazapina.

Entrevista por Drauzio Varella (parte final)




Possíveis causas
Drauzio Existe alguma alteração cerebral, alguma modificação de neurotransmissores descrita para esse tipo de distúrbio?

Táki Cordás – Pacientes com distimia, quando submetidos à polissonografia (exame para avaliar o tempo e a qualidade do sono), apresentam o mesmo padrão de sono que os pacientes com depressão. Os dados obtidos revelam que a fase REM dos movimentos oculares e do sonho aparece antes dos 70 minutos.
Além disso, se analisarmos as famílias dos distímicos, encontraremos um número grande de pessoas com depressão (pai, primos, tios, etc.) o que indica a influência da carga genética. Alguns testes de estimulação hormonal mostram esse mesmo perfil depressivo. Felizmente, essas pessoas respondem muito bem ao tratamento com antidepressivos e, como por milagre, ficam boas.
Tratamento
Drauzio Pacientes com quadro de distimia devem ser tratados com drogas antidepressivas. Além dos medicamentos, que mais pode ajudá-los?


Táki Cordás – Tanto as drogas quanto a psicoterapia ajudam pacientes com distimia. Os antidepressivos corrigem o distúrbio biológico e eles melhoram. No entanto, os relacionamentos que estabeleceram ao longo da vida estão marcados pela imagem do sujeito irritado, que reclama de tudo e briga por qualquer coisa. Não é por causa dessa mudança biológica do humor que, de uma hora para outra, tudo vai se acertar. Por isso, são encaminhados para a psicoterapia para aprender novas possibilidades de estabelecer relações.
Imagine um indivíduo coxo que, durante dez anos, andou com dificuldade, mas teve seu problema ortopédico corrigido por uma cirurgia. Ele precisa fazer fisioterapia para corrigir a postura que esteve alterada por tanto tempo e perceber o espaço que ocupa agora para movimentar-se. Na verdade, ele precisa reaprender a andar. É mais ou menos isso que acontece nos quadros de distimia, só que o aprendizado se volta para as relações afetivas, familiares e sociais.

DrauzioA psicoterapia tem bom resultado quando realizada sem o tratamento medicamentoso?

Táki Cordas – Eu diria que, nos quadros orgânicos seja de distimia, depressão ou pânico, sem o tratamento medicamentoso, a psicoterapia é má prática. Não funciona para os casos crônicos. Na verdade, coloca o indivíduo em mobilização emocional, física e econômica inútil. Por quê? Porque todas as linhas psicoterápicas passam a mensagem de que cada um é responsável por sua vida, por escrever a sua história. Não adianta dizer que o outro é culpado pelo inferno que estamos vivendo. Somos responsáveis por nossas escolhas. No entanto, se a doença é biológica, ninguém consegue planejar o futuro, nem raciocinar, nem controlar o mau humor, nem ser responsável por sua história.
Na verdade, isoladamente, a psicoterapia acaba cobrando um desempenho, uma performance inatingível para esses pacientes que têm uma limitação orgânica que os impede de mudar. Por isso, eu me permitiria afirmar que determinados tipos de psicoterapia podem ser deletérios, prejudiciais sem o tratamento medicamentoso.



DrauzioPor quanto tempo deve ser mantido o tratamento medicamentoso?

Táki Cordás – Cada vez mais, o psiquiatra pensa no tratamento das doenças psiquiátricas em geral e não só da distimia, pânico, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo como o clínico pensa no tratamento do diabetes e da hipertensão, ou seja, num tratamento para a vida toda. Claro que depois de um ano, um ano e meio, tentamos reduzir a medicação para ver como o indivíduo se mantém, mas o índice de recaída é altíssimo. Via de regra, grande parte dos pacientes tem recaída e não se pode permitir que ela se repita uma, duas, três vezes. Atualmente, os trabalhos mostram depressão – e estou colocando a distimia dentro das depressões – como doença degenerativa que compromete a capacidade intelectiva do indivíduo, o que justifica a manutenção ininterrupta do tratamento
                http://ecounselingbr.com/distimia.aspx