A distimia é uma desordem crônica do humor.
Sintomas
*Diminuição do apetite ou aumento do apetite;
*Insônia ou hipersonia;
*Perda de energia ou fadiga;
*Baixa auto-estima;
*Diminuição da concentração;
*Dificuldade de tomar decisões;
*Sentimentos de impotência.
*Perda ou ganho de peso significativo;
*Retardo ou agito psicomotor;
*Fadiga e perda de energia;
*Sentimentos de desvalorização e de culpa excessiva ou inapropriada;
*Diminuição da capacidade de pensar ou de se concentrar;
*Pensamentos recorrentes sobre morte e suicídio.
=>Para preencher o diagnóstico. os pacientes além do sentimento de tristeza prolongado precisam apresentar dois dos seguintes sintomas acima.
Características associadas
Estudos mostram que o sentimento de inadequação e desconforto é muito comum, a generalizada perda de prazer ou interesse também, e o isolamento social manifestado por querer ficar só em casa, sem receber visitas ou atender ao telefone nas fases piores são constantes.
Esses pacientes reconhecem sua inconveniência quanto à rejeição social, mas não conseguem controlar.
Geralmente os parentes exigem dos pacientes uma mudança positiva, mas isso não é possível para quem está deprimido, não pelas próprias forças.
A irritabilidade com tudo e impaciência são sintomas freqüentes e incomodam ao próprio paciente. A capacidade produtiva fica prejudicada bem como a agilidade mental.
Assim como na depressão, na distimia também há alteração do apetite, do sono e menos freqüentemente da psicomotricidade.
Como a distimia não é suficiente para impedir o rendimento, apenas prejudicando-o, as pessoas não costumam ir ao médico, mas quando não conseguem fazer mais nada direito, vão ao médico e descobrem que têm distimia também.
Os pacientes que sofreram de distimia desde a infância ou adolescência tendem a acreditar que esse estado de humor é natural deles, faz parte do seu jeito de ser e por isso não procuram um médico, afinal, conseguem viver quase normalmente.
Causa
A causa da distimia não está esclarecida.
Vários fatores predisponentes existem, que juntos podem causar distimia.
Predisposição genética;
Estresse crônico (particularmente com sentimentos de insatisfação e desamparo);
Fatores psicossociais como isolamento social;
Pessoas com o diagnóstico de antisocial, limítrofe, dependente, depressivo, personalidade histriônica ou esquizóide têm um risco aumentado de desenvolver desordem distimica.
Tratamento
Os tratamentos com antidepressivos tricíclicos nunca se mostraram satisfatórios, as novas gerações, no entanto, vem apresentando melhores resultados no uso prolongado. Os relatos mais freqüentes são de sucesso no uso da
fluoxetina,
sertralina,
paroxetina e
mirtazapina.