sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Transtorno Psiquiatrico

Retirado na integra de corposaun

Distimia: baixo astral e desânimo

Por Conceicao Costa, em Psiquiatria.


A distimia

A personalidade sempre negativa da pessoa com distimia, no entanto, não a faz isolar-se da vida profissional e social. Ela continua tendo sua vida normalmente, mas sempre de mal humor, se lamentando, nada está bom, sempre insatisfeita. Já os sintomas da pessoa com depressão são mais evidentes: hoje ela pode estar bem, batendo papo de maneira natural e tranquila, mas amanhã ela pode está na cama pensando em morrer, possuída por pensamentos negativos. Por ser uma doença crônica, a distimia requer tratamento psiquiátrico com medicação e psicoterapia. Os psiquiatras dizem que os dois tratamentos juntos levam a pessoa a perceber e viver o lado positivo da vida.


Mau humor, chatice, birra, implicância, desânimo, prepotência, negativismo são sintomas de uma doença  chamada distimia. Ela é uma depressão crônica de intensidade moderada. Segundo os psiquiatras, a doença se instala na infância ou na adolescência, mais comumente na adolescência, e pode se manifestar no idoso.

O “mala” de hoje, na adolescência tinha muitos amigos, estava de bem com o mundo, era brincalhão, divertido; depois começou a ficar introvertido, quieto, a não achar graça em nada, a se irritar com tudo e com todos. Isso mostra que o problema já tinha se manifestado bem antes, na adolescência. Idosos ranzinzas e mau humorados não têm esse estado de ânimo porque estão na terceira idade, mas sim, segundo os psiquiatras, por algum transtorno psiquiátrico.

As causas da distimia são problemas familiares na infância com pais agressivos, bravos ou distímicos, orfandade muito cedo, separação dos pais, alcoolismo, drogas e aparecem em dois momentos da vida: início precoce, antes dos 21 anos; início tardio, se ocorrer aos 21 mais ou menos. O distúrbio persiste ao longo da vida, se manifesta através de um padrão de comportamento não normal em variadas situações pessoais e sociais e produz prejuízo ou sofrimento pessoal e/ou social e/ou ocupacional.

A distimia é um quadro depressivo crônico, incluído na CID.10 (Classificação Internacional das Doenças) nos Transtornos Persistentes do Humor. Ela é um modo de sentir e perceber a realidade de uma forma melancólica e negativa. As pessoas com essa doença estão sempre tristes, com baixa energia, melancólicas, baixa auto-estima e pessimistas. Acentuam demasiadamente os aspectos negativos da vida enquanto os positivos passam despercebidos e sem importância. A pessoa está sempre abatida porque, para ela, nada dá certo, nunca melhora. Dessa forma a vida fica triste, chata e sem graça.

A personalidade sempre negativa da pessoa com distimia, no entanto, não a faz isolar-se da vida profissional e social. Ela continua tendo sua vida normalmente, mas sempre de mal humor, se lamentando, nada está bom, sempre insatisfeita. Já os sintomas da pessoa com depressão são mais evidentes: hoje ela pode estar bem, batendo papo de maneira natural e tranquila, mas amanhã ela pode está na cama pensando em morrer, possuída por pensamentos negativos. Por ser uma doença crônica, a distimia requer tratamento psiquiátrico com medicação e psicoterapia. Os psiquiatras dizem que os dois tratamentos juntos levam a pessoa a perceber e viver o lado positivo da vida.

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